terça-feira, 20 de janeiro de 2009

RELATÓRIO DE ESPANHOL - Profº.: Regina Bezerra

A Literatura Espanhola

Literatura espanhola é aquela literatura realizada na Espanha em espanhol. Outras literaturas em língua espanhola são consideradas literatura nacional dos respectivos países.
Ainda, dentro da
literatura espanhola existem as seguintes literaturas regionais que não conseguem configurar um sistema literário:


Literatura em asturiano
Literatura em aragonês

No estudo da Literatura espanhola, para alguns autores deve-se incluir ainda o desenvolvimento da literatura na Península em períodos anteriores (e idiomas como o Árabe, Hebraico ou Latim), mas para outros unicamente aqueles textos ou autores que contribuíram ou contribuem para a construcção da literatura espanhola.

Nascimento da literatura espanhola


A literatura espanhola tem os seus inícios com o poema épico Cantar de Mio Cid. Para outros autores, as glossas emilienses e glossas silenses (anotações à margem de textos em latim) devem ser também referidos no estudo da literatura como primeiros usos do espanhol.
Outros autores colocam também as "jarchas" ("carjas" em português) como manifestações literárias anteriores ao romanceiro tradicional espanhol mas dentro da literatura espanhola. Esta


visão encontra-se confrontada com outras visões como ser parte da literatura portuguesa por serem dialectos moçarabes mais semelhantes ao português medieval do que ao espanhol. Outros estudosos qualificam os dialectos moçarabes como línguas independentes e analisando portanto que as carjas não deveriam estar incluídas em nenhuma das literaturas.
As
jarchas são composições escritas em árabe em que se inclui uma estrofe final ou um refrão em língua moçarabe.



BIOGRAFIA DE Miguel de Cervantes Saavedra









Miguel de Cervantes Saavedra (

Alcalá de Henares, 29 de Setembro de 1547Madrid, 23 de Abril de 1616), romancista, dramaturgo e poeta espanhol.

Autor da mais importante obra em castelhano, Don Quixote de La Mancha.
Filho de um cirurgião cujo nome era Rodrigo e de Leonor de Cortinas. Em
1569 foge para Itália depois de um confuso incidente (feriu em duelo Antonio Sigura), tendo publicado já quatro poesias de valor. Sua participação na batalha de Lepanto, no ano 1571, deixa-lhe inutilizada a mão esquerda que lhe vale o apelido de o manco de Lepanto. Em 1575, durante seu regresso de Nápoles a Espanha é apresado por corsários de Argel, então parte do Império Otomano. Permanece em Argel até 1580, ano em que é liberado depois de pagar seu resgate.
De volta a Espanha se casa com Catalina de Salazar em
1584, vivendo algum tempo em Esquivias, povoado de La Mancha de onde era sua esposa, e se dedica ao teatro.

Publica em 1585 A Galatea o seu primeiro livro de ficção, no novo estilo elegante da novela pastoral. Com a ajuda de um pequeno círculo de amigos, que incluía Luíz Gálvez de Montalvo, o livro deu a conhecer Cervantes a um público sofisticado.A partir de 1587 viaja pela Andaluzia como comissário de provisões da Invencível Armada, estabelecendo-se em Sevilha. Posteriormente trabalha como cobrador de impostos. Encarcerado em 1597 depois da quebra do banco onde depositava a arrecadação, "engendra" Dom Quixote de La Mancha, segundo o prólogo a esta obra, sem que se saiba se este termo quer dizer que começou a escrevê-lo na prisão, ou simplesmente que se lhe ocorreu a idéia ou o plano geral ali.




Obra Dom Quixote de La Marcha e sua última edição atualizada

Finalmente, em 1605 publica a primeira parte de sua principal obra: O engenhoso fidalgo dom Quixote de La Mancha. A segunda parte não aparece até 1615: O engenhoso cavaleiro dom Quixote de La Mancha. Num ano antes aparece publicada uma falsa continuação de Alonso Fernández de Avellaneda.
Entre as duas partes de Don Quixote, aparecem as Novelas exemplares (
1613), um conjunto de doze narrações breves, bem como Viagem de Parnaso (1614). Em 1615 publica Oito comédias e oito entremezes novos nunca antes representados, mas seu drama mais popular hoje, A Numancia, além de O trato de Argel , ficou inédito até o tardio século XVIII.

Miguel de Cervantes morreu em 1616, parecendo ter alcançado uma serenidade final de espírito.
Um ano depois de sua morte aparece a novela Os trabalhos de Persiles e Sigismunda.

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